INFO 2016 — PROJETO TERRA
Este blog é destinado aos alunos da turma INFO2016 do Instituto Federal do Paraná, Campus Colombo. Aqui postaremos os conteúdos relativos à disciplina de História.
terça-feira, 6 de junho de 2017
segunda-feira, 5 de junho de 2017
QUESTIONÁRIO DO DIA 05 DE JUNHO
1. Identificar o período cronológico do auge do Feudalismo:
O auge do feudalismo ocorreu no período medieval entre os séculos IX e X.2. Quais heranças romanas e germânicas que influenciaram o feudalismo?
Romanas: O Colonato, arrendamento de terra; o Precarium, permissão para ficar na terra em troca de compensações e a Clientela, dependência dos patrícios.Germânicas: O Benefícium, terras cedidas como recompensa; as Imunidades, isenção de benefícios e o Comitatus, apoio militar.
3. Identifique os grupos sociais presentes na Europa feudal:
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O clero, a nobreza e os servos. |
4. É correto associar o período medieval europeu a um período de trevas?
De forma alguma. O período medieval europeu vivenciou uma série de transformações e teve, em seu contexto o despertar para a arte, as ciências e cultura em geral. Embora seja criticado pela força da Igreja na mentalidade europeia do período, a própria igreja promoveu situações que fez despertar as artes e as ciências como as Iluminuras, nas universidades, catedrais e mosteiros foram importantes centros de produção e preservação cultural do período o que torna, chamar a Idade Média de Idade das Trevas uma inverdade.5. Como estava classicamente dividido um feudo?
6. Explique as relações de suserania e vassalagem:
Foi uma relação estabelecida exclusivamente entre os grupos superiores (clero e nobreza) onde o suserano doava terras (ou outro benefício) a outro nobre, que se tornava seu vassalo. Este vassalo poderia doar terras para outro nobre o que o tornaria vassalo do vassalo e assim, sucessivamente.
7. Quais os impostos e obrigações tinham os servos para com os seus senhores?
O feudalismo não seguiu uma única linha ao longo do tempo na Europa, muitas regiões adotavam formatos diferenciados, mas, basicamente, estes eram os principais impostos:
Talha
Era uma obrigação pela qual o servo deveria passar, para o senhor feudal, metade de tudo que produzia nas terras que ocupava no feudo.
Corveia
Esta obrigação correspondia ao pagamento através de serviços prestados nas terras ou instalações do senhor feudal. De 3 a 4 dias por semana, o servo era obrigado a cumprir diversos trabalhos como, por exemplo, fazer a manutenção do castelo, construir um muro, limpar o fosso do castelo, limpar o moinho, etc. Podia também realizar trabalhos de plantio e colheita no manso senhorial.
Banalidades
Esta obrigação correspondia ao pagamento pela utilização das instalações do castelo. Se o servo precisasse usar o moinho ou o forno, deveria pagar uma taxa em mercadoria para o senhor feudal.
Outras obrigações
Os servos também deviam pagar outras taxas e impostos. Havia a mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria. Havia também o Tostão de Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região. A capitação, pagamento pelo nascimento de um filho, pagamento por cabeça; e o Formariage, pagamento de uma taxa para que o servo pudesse se casar.
8. Qual o papel da Igreja Católica na cultura medieval europeia?
sexta-feira, 2 de junho de 2017
FALÁCIAS SOBRE A IDADE MÉDIA E O FEUDALISMO
Há muitos equívocos e generalizações quando falamos de um determinado período histórico, principalmente um período tão distante de nós. Quando aprendemos sobre o período medieval temos a tendência de puxar de nosso imaginário algumas cenas, visões e ideias que muitas vezes não estão de acordo com o que realmente aconteceu. Temos de tomar cuidado com essas generalizações para não cair no anacronismo. Mesmo assim, precisamos verificar o que caracteriza o período de uma maneira mais ampla e o que se tornou um estereotipagem do período.
Vamos a algumas dessas falácias:
1. Considerar a Idade Média como uma época de atraso científico e intelectual
Segundo a professora Joelza Domingues no blog Ensinar História:
Longe do que se imagina, a Idade Média criou e difundiu
conhecimentos científicos e um de seus maiores legados intelectuais foram as
universidades. As primeiras universidades apareceram em Bolonha (1119), em
Paris (1150), em Oxford (1168) e em Cambridge (1209) como associações de
mestres e alunos. Foram valorizadas por reis e papas e reagiram às tentativas
de controle dos poderes locais. Aliás, uma herança das universidades medievais
é o costume do trote aos alunos recém-ingressos, muitas vezes aplicado de forma
perversa.
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Universidades surgidas na Idade
Média são, ainda hoje,
importantes centros de pesquisa.
Interior da Biblioteca
Bodleian, Universidade de Oxford, Inglaterra.
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A burguesia urbana (medieval), além de favorecer a expansão das atividades
econômicas, estimulou a expansão da escrita, a disseminação de novas ideias
contribuindo para importantes transformações culturais.
2. Não perceber a noção de fidelidade feudal
Também de acordo com a professora Joelza Domingues, a opressão senhorial, sobre o campesinato oprimido pelas obrigações, pela fome,
pela guerra e pelas doenças trata-se de uma caracterização que não dá conta da
dinâmica da vida social no período medieval e que não se sustenta frente a uma
simples pergunta: como as pessoas puderam viver assim durante mil anos?Ninguém
reclamou?
A sociedade medieval assentava-se nos vínculos de fidelidade. Esta
noção implicava um contrato no qual existia a devoção e a proteção. Ao camponês
cabia a prestação de serviço e a obediência ao senhor, e este devia proteger o
servo. Esse vínculo se reproduzia entre suseranos e vassalos, entre marido e
esposa, entre a Igreja e os fiéis.
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Juramento
de fidelidade de Henrique III, rei da Inglaterra, a São Luis, rei da França. Miniatura, séc. XIV. |
Laços de dependência e fidelidade eram a
base das representações políticas, econômicas, sociais, culturais e do
cotidiano. É importante ressaltar para os alunos a inexistência de salário na
Idade Média, isto é, do pagamento periódico de uma quantia de dinheiro por um
serviço contratado. Este era remunerado por um benefício que acabava
estabelecendo fortes vínculos de fidelidade e consolidando relações humanas ou
mesmo familiares permanentes. A quebra desses laços provocava guerras que,
muitas vezes, estendiam-se por gerações. Além disso, as relações pessoais
fundamentadas na dependência e subordinação, impediam a afirmação de uma
personalidade individual. O homem e a mulher medievais que viviam no campo
desconheciam o que nós entendemos por individualidade e privacidade.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
TRECHO DO FILME PERFUME
Salve galera;
Hoje comentei em sala sobre a questão da sujeira nas cidades europeias medievais. Citei como exemplo o filme PERFUME, antes de assistir lembrem-se de DUAS coisas:
1. O período histórico do filme retrata Paris no século XVIII, pouco antes da Revolução Francesa, ou seja, já é Idade Moderna (finalzinho dela, inclusive).2. Quem tem estômago frágil NÃO ASSISTA porque tem cenas BEEEEMMMM nojentas.
Segue o filme...
domingo, 21 de maio de 2017
Quais são os principais deuses nórdicos?
Conheça as principais figuras da mitologia nórdica
Por Danilo Cezar Cabral
ILUSTRAS: Jean Magalhães
Disponível na Revista Mundo Estranho

ODIN
Devido ao seu amor pela batalha, é o principal deus da mitologia nórdica – nascida em países do norte da Europa, como Suécia, Dinamarca e Islândia. Odin é o mais velho e sábio dos deuses. Com só um olho bom, ele vive com dois corvos em seus ombros: Huginn (pensamento) e Muninn (memória), que simbolizam a busca pelo conhecimento.
LOKI
“Pai das Mentiras”, é parte gigante, parte deus. Às vezes é mostrado como irmão de Thor, mas na mitologia tradicional é irmão adotivo de Odin. Tem caráter maligno, mas traz equilíbrio ao panteão dos deuses.
FRIGG
Mulher de Odin, a deusa da fertilidade veste um manto que parece com as nuvens – e que muda de cor de acordo com seu humor. Representa a feminilidade e era invocada pelas mulheres nos partos.

HEL
Filha de Loki com uma gigante de gelo, é a deusa de Niflheim, a terra dos mortos. Descrita como uma figura de feições sempre sombrias, é viva da cintura para cima e morta da cintura para baixo.
THOR
O deus do trovão, é filho de Odin com outra deusa (Fjorgyn). Muito forte, tem como arma um martelo mágico. É o grande guerreiro dos deuses contra seus principais inimigos, os gigantes de gelo.
BRAGI
Filho de Odin com uma gigante, é o porta-voz e mensageiro dos deuses. Bom de “discurso”, tem o nome citado nos brindes que antecedem a narração de grandes histórias.

TYR
Filho de Odin e Frigg, tem força e coragem, e lidera os deuses nas batalhas. Sacrificou uma das mãos para o lobo Fenrir (filho de Loki) para manter a paz entre os deuses após mais uma das brigas entre eles.

NJORD
Protetor dos navegadores, escolheu viver em Asgard após firmar uma paz com Odin. Os que o adoram navegam tranqüilos e têm boa sorte no nascimento dos filhos.
FREYR
O irmão de Freyja é o deus da abundância. Decide quando a chuva cai, dá fartura aos frutos da terra, e é invocado na paz e na prosperidade. Possui um barco capaz de carregar todos os deuses.
SKADI
Skadi foi para Asgard para se vingar da morte do pai, um gigante. Temendo um confronto, os deuses colocaram os olhos do pai dela como estrelas no céu e lhe ofereceram Njord como marido.

FORSETI
O deus da justiça é filho de Balder e define as disputas entre os deuses e os humanos. Na mitologia, nunca falhou em um acordo. Falando por horas a fio, sempre convence os deuses pelo cansaço.
BALDER
Outro filho de Odin e Frigg, é o mais belo, misericordioso e justo dos deuses. Espalha paz onde quer que ande. Por ser o deus mais amado e popular, tornou-se um dos alvos preferidos das intrigas de Loki.
FREYA
Filha de Njord e Skadi. Deusa do amor e da luxúria, é uma mulher sensual. Amante de magia e feitiçaria, ela pode tomar a forma de um pássaro para viajar ao mundo dos mortos e trazer profecias.
COMO TUDO COMEÇOU
Morte de um gigante está no início do Universo

As lendas nórdicas não têm uma versão única. Há variações nos deuses e nas descrições de como o mundo foi criado. Um dos mitos diz que Odin e seus irmãos mataram um gigante, Ymir, formado de fogo e gelo. O corpo dele virou, então, a matéria-prima para a criação do mundo.
O MUNDO NÓRDICO
Yggdrasil, a árvore da vida, tem três níveis



ASGARD –É onde vivem quase todos os deuses. A paz por lá só reinou após muito quebra-pau entre eles. Asgard é cheia de grandes salões, como o grandioso Valhalla, salão de Odin.
MIDGARD– Os humanos vivem aqui. Midgard é cercada por um vasto oceano e é ligada a Asgard pela Bifrost, uma ponte em forma de arco-íris vigiada pelo deus Heimdall.
JOTUNHEIM– Região dentro de Midgard habitada por gigantes, raça que vive em conflito com os deuses. Lá fica uma fortaleza chamada Utgard, palco de várias aventuras de Thor.
NIFLHEIM– O terceiro e último nível é o domínio dos mortos. É um local gelado, onde a noite não tem fim e aonde os homens de mau caráter são enviados após a morte.
sábado, 20 de maio de 2017
A EUROPA MEDIEVAL
Tratando da Europa Medieval observa-se
que prevaleceram as relações de suserania e vassalagem. O suserano era quem
dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar
fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano,
fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção.
As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano
mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais,
donos de lotes de terras (feudos).
Cerimonia de concessão de benefício.
A sociedade era estática (com pouca
mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais,
cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava
impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande
poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento
de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada
pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias
taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor
feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização
do moinho e forno do senhor feudal).

A economia feudal baseava-se
principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco
utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía
mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era
baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O
arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Na Idade Média, a Igreja Católica
dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja
influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na
Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras
em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros
e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande
parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
A educação era para poucos, pois só os
filhos dos nobres estudavam. Esta era
marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e
táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não
tinha acesso aos livros. A arte medieval também era fortemente marcada pela
religiosidade da época.

As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião. Pode-se afirmar que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Enquanto isso, na Europa medieval...
"O termo vandalismo vem de Vândalos, um dos povos germânicos que ocupou o norte da África e destruiu tudo o que podia das cidades por onde passaram".
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